Hoje, dia 03 de maio de 2008, é um dia muito especial pra mim... Há 6 anos atrás minha filha nascia...Acordei animada e resolvi criar alguma coisa que pretendo ha tanto tempo, enquanto ela dorme... Meu Blog! Mas ante vou contar uma historinha muito linda e emocionante, visto hj ser um dia demais emocionante pra mim...
Tudo começou há anos atras (uns 32 anos), vou contar como peguei gosto pela coisa! E as "culpadas" são Minha avó e minha mãe amada! Queiram ler a primeira postagem deste blog pra saber toda historia!

Bom, nesta imagem aqui do Blog, onde tem menininhas mil, é uma forma de mostrar quantas amiguinhas fiz nos grupos que pertenço: Graficos Ponto Cruz e Claudia Artesanato. Meninas, amei conhece-las , e este blog é um presente que dedico a voces!!!

domingo, 11 de maio de 2008

Crônica - O Amor nos tempos do sexo (Heloneida Studart)

(Enviado pela amiga Lu Fialho!! Obrigada querida!!)

O AMOR NOS TEMPOS DO SEXO



Não me interesso por reis, nem os do baralho. Mas como me interesso pelo amor e, principalmente, por histórias de amor, não pude evitar o envolvimento quando li que aconteceu o final feliz da saga amorosa do Príncipe Charles, herdeiro do trono da Inglaterra e dessa senhora de meia-idade, Camila Parker sua eterna namorada.


Trinta e quatro anos de amor! Trinta e quatro anos de dificuldades de toda ordem, imposições da família real, intrometimentos da Igreja Anglicana, casamentos com pessoas diferentes, cerimônias espetaculares (o casamento com Lady Di foi um dos eventos de maior pompa que o Reino Unido já viu), e o amor dos dois lá, brilhando como a luz de um sol perpétuo.


E nem se pode dizer que era um desses afetos eternizados elas afinidades intelectuais e psicológicas como foi, por exemplo, o de Jean Paul Sartre e Simone de Beauvoir.
Nada disso. O romance do feio e desengonçado filho da Rainha Elizabeth com a feiosa Camila tinha fortes raízes eróticas, como mostrou o telefonema gravado de um diálogo entre os dois (“Eu queria ser um tampax”).


Ele a amou toda a vida como Florentino Ariza amou Firmina Daza, em “Amor nos Tempos de Cólera”, de Gabriel Garcia Marques. Não valeu o tempo, não importaram as rugas e as pelancas. O mundo inteiro, convertido aos mitos de beleza da juventude, torceu para que ele amasse a formosa Diana.


No entanto, o príncipe desengonçado só amou a sua bruxinha, com aquela cara amassada e cheia de marcas, com aquele corpo desgracioso.


Camila Parker é uma vitória do amor sobre os estereótipos de nosso tempo.
Juliana Paes com seu traseiro formoso, inspiraria amor igual?
E Luma de Oliveira, com suas coxas célebres?
Seguramente, não!


Essa inglesa feia, de cinqüenta e sete anos, mostrou a todas as mulheres, as que não são jovens, que não são belas, que nunca aplicaram silicone ou botox – que uma mulher pode ser amada por ela mesma – e para sempre.


A obsessão pelos corpos sarados, pelas formas perfeitas, pelo estilo feminino top-model, foi derrotada por esse obstinado romance.


O romantismo ganhou, o sentimento prevaleceu e as mulheres tidas como feias também podem sonhar com seu príncipe. Seja ele príncipe de verdade, ou de fantasia.
Pertença à Casa de Windsor ou à casa nenhuma, com sobrenome Pereira ou Silva.
Camila Parker, quando subiu ao altar, em cerimônia discreta, deve ter se sentido a mais linda das noivas. E certamente, à noite, quando mais uma vez se despir diante dele, o príncipe vai enxergar, não o corpo flácido de uma senhora, mas o corpo esbelto, juvenil, perfeito que possuem todas as mulheres, de qualquer idade, quando são amadas.

Heloneida Studart

F I M

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